Em uma década, o e-commerce
cresceu exponencialmente no Brasil. Vários fatores contribuíram para este
aumento, dentre eles, a inclusão digital que fez com que as classes C, D e E
tivessem mais representatividade nas fatias do consumo. Com isso, o mercado
entendeu a importância de lançar cada vez mais produtos para venda no e-commerce,
explorando o poder de propagação da rede.
Segundo estudo promovido pela IBM,
os consumidores realizam cada vez mais compras online. A pesquisa contou com 28
mil compradores em 15 países e mostra que mais de 50% dos consumidores no
Brasil entendem ser mais vantajoso a compra pela internet, tratando-se principalmente de preço.
O levantamento também revela que
as pessoas estão mais dispostas a fornecer informações pessoais a seus grupos
favoritos de varejo em busca de uma experiência mais personalizada, pois no
Brasil, 55% dos consumidores se dispõem a fornecer dados demográficos básicos e
41% divulgam informações sobre estilo de vida e afins.
No entanto, o maior case de e-commerce
da história da Internet mundial vai se instalar em nosso território, levando em
conta que o Brasil é o país que fica mais horas online em todo o mundo. As
pesquisas mostram o quanto o brasileiro é apaixonado pelas Redes Sociais (já
somos o 2º país que mais acessa Facebook e Twitter) e o quanto o Mobile cresce,
fechando o 1º semestre de 2012 com cerca de 260 milhões de celulares ativos. Não
é difícil pensar no quanto as vendas online tendem a crescer, ainda mais com o
aumento de renda das gerações X e Y.
Mas o que muda no comportamento
do e-consumidor? Bom, em um primeiro momento avaliamos que comprar na Amazon será,
como já é, um status. O livro X vai custar (estamos supondo) 10% mais caro na
Amazon que em qualquer outro varejista online, mas “comprei na Amazon”, e isso é o que importa. Para
alguns, “os americanos são bem melhores que os brasileiros”. Síndrome do
cachorro vira-lata que ainda temos.
Outra questão será o fato da
Amazon chegar com muita verba de mídia, o que fará com que os grandes players
que temos hoje como Máquina de Vendas, B2W, Magazine Luiza e Nova.com comecem a
repensar suas estratégias de mídia para 2013, uma vez que assim como fez a
Dafiti no começo do ano passado, eles deverão aparecer por todos os lados, pois mídia espontânea é algo fácil de imaginar devido ao nome da empresa. Vamos
lembrar a quantidade de veículos que abordaram o tema com a chegada da Apple ao
Brasil.
O mercado de compra e venda vai mudar e crescer. Mais
pessoas poderão se “empolgar” para comprar produtos online, porque estão comprando
na Amazon. Os serviços das concorrentes – já citadas – deverão melhorar e muito
para não perder o relacionamento, pois esta forte concorrente vai atrair a curiosidade para
ela e é fato que pessoas deixarão de comprar um ou outro produto na concorrência pela
experiência de compra com esta empresa, além de seu histórico positivo no relacionamento com o cliente.
Pensando em tudo o que foi falado, como você acha que será o “novo” mercado de
e-commerce?
Canny Publicidade
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