O esporte é uma das grandes
paixões mundiais. Ele vive em constante ascensão e desperta um enorme interesse
em todos os segmentos da sociedade. Essa aderência ocorre em função da maciça
exposição na mídia impressa (jornais e revistas) e eletrônica (televisão, rádio
e Internet). Além desta propagação, ele atende alguns requisitos básicos do
público consumidor como entretenimento, lazer, emoção, além de promover
atitudes saudáveis a um custo bem reduzido. Com isso desperta o interesse das
empresas em utilizá-lo como um veículo, já que a visibilidade proporcionada
atinge a milhares de espectadores, telespectadores, leitores e praticantes em
todo mundo.
Há alguns anos as empresas vêm
utilizando o esporte como mídia alternativa, ou seja, como veículo de
comunicação com o seu público consumidor. A indústria do esporte vem crescendo
positivamente com relação as demais indústrias nacionais. Sua participação no
PIB (Produto Interno Bruto) apresenta uma evolução gradual e constante, fato
este que tende a aumentar com o passar dos anos. Esta participação na economia
nacional contribui e muito para o desenvolvimento do esporte no país, atraindo
um número maior de empresas interessadas em investir e aumentando a
representatividade esportiva do Brasil no cenário internacional. Apesar deste
perfil promissor, muitas empresas ainda não veem o esporte como um bom
investimento, mesmo gerando um enorme retorno financeiro, social e
institucional.
Quem assiste a partidas de
futebol, por exemplo, está acostumado a ver nomes de patrocinadores e logos em
uniformes de times. Muitos outros esportes também possuem a marca dos sponsors
coladas nas camisas, mas até hoje, um esporte muito popular nos EUA e no mundo
todo, havia conseguido escapar dos patchworks de estampas, a NBA.
A receita da associação caiu US$
400 mi após uma perda de 20% da temporada devido ao lockout pelo qual passou, e
para recuperar o dinheiro e tempo perdido, assinou um contrato que irá colocar
US$ 100 mi líquidos nos cofres da NBA. Os patrocinadores, que podem ser tanto
de empresas nacionais como internacionais, ganharão um espaço de 5 cm² nos
ombros das camisas dos jogadores. Esta decisão da NBA nos permite afirmar que o
patrocínio movimenta uma parte da economia, dá um respiro financeiro ao patrocinado
que tem como devolutiva, a simples contrapartida de expor a marca do
investidor.
Apesar de toda a crise que ocorre
na Europa, esses investimentos tendem a crescer ainda mais no Brasil devido aos
grandes eventos que serão realizados no país. Vale ressaltar que é muito grande
o retorno e visibilidade que estas empresas recebem patrocinando confederações,
times ou apenas, porque eles são personalidades assediadas pelo mercado e mundo
do esporte e acabam assinando contratos de exclusividade, devido à concorrência
e competitividade do mercado. Podemos citar como exemplo atletas como Cristiano
Ronaldo, David Beckham, Neymar e Ronaldo que juntos formam um dos quartetos
mais vendáveis da publicidade mundial.
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