Foi-se o tempo em que o consumo de música limitava-se apenas aos
vinis e fitas K7, os quais foram responsáveis por aquecer o consumo no mundo
musical até meados dos anos 80. Em 1982, precisamente em 17 de agosto, chegava
ao mundo o formato de gravação que iria revolucionar o consumo de música em
todo o mundo, o Compact Disc (CD). Este fato tão importante para história
musical ocorreu em Hannover, Alemanha, onde ficava a sede da gravadora
Polygram, subsidiária da Philips.
Desde então, o consumo de música por meio de CD’s se tornou
unanimidade, e os clássicos LP’s (vinis) e fitas K7, começaram a perder força,
a não ser por parte dos DJ’s e colecionadores que são responsáveis por manter
até hoje a existência deste consumo, hoje muito pouco praticado.
Considerando tais fatos, jamais pensaríamos que outros meios
de consumo, a não ser os comentados, entrariam no mercado musical, pois a ideia
era de que o CD supriria toda a necessidade dos consumidores e da indústria
fonográfica.
O fato é: Seria possível se contentar apenas com estas
simples, porém importantes evoluções? Mais uma vez o ser humano e sua
capacidade de evolução nos provaram que não.
Com a chegada da “era digital”, começou a grande evolução de
como consumir e armazenar músicas por meio de dados. Sendo assim, lançaram o MD
(Mini disc), em 1992. Este aparelho podia salvar músicas em forma de dados e reproduzi-las
com qualidade similar à de um CD. Mas esta invenção não se expandiu e muito
menos se tornou popular por se tratar de uma prática muito cara na época.
Neste mesmo período iniciava-se
“a corrida pela música digital”, que era armazenada por meio de dados, na
verdade, esta prática de consumo veio à tona com a generalização digital, pois
este armazenamento era apenas de conhecimento profissional, por ser tratar de
matrizes musicais onde era gravado no formato que fosse oportuno ou que se
fizesse eficaz para ser consumido.
Com a difusão desta prática e
consequentemente a expansão da internet, as pessoas passaram a consumir músicas
por meio de sites, portais, blogs e similares através de downloads, geralmente
gratuitos, e isto contribuiu para a indústria fonográfica sofrer um grande
golpe devido a grande pirataria que passou a ser praticada.
Porém, mais uma vez o ser humano
mostrou ser flexível, tanto na busca da evolução, como no caso do público em
buscar novos formatos de música a ser consumido, quanto a indústria fonográfica
de encontrar meios para estas práticas.
Exemplo disto são os grandes portais
de gravadoras e players de músicas que disponibilizam canais de vendas online
com álbuns completos de grandes artistas, acompanhados de
capa, letras e fidelidade sonora que faz com que as pessoas consumam, mesmo havendo
tantas opções de consumo gratuito, porém muito aquém de qualidade e confiança
que é de extrema importância nos tempos atuais com tantos vírus e ameaças existentes
na rede em todo o mundo.
Canny Publicidade
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