19 de outubro de 2012

O virtual e o real



Com o crescente número de ferramentas e tecnologias (tablets, celulares, Facebook, Messenger, Twitter entre outros), é impossível não usarmos a expressão de que, atualmente, vivemos ”conectados”. Hoje, estamos num mundo de convergência de conteúdos e multiplataformas que surgem e podem ser acessados em qualquer tela sensível ao toque, seja em celular, no espelho do banheiro, porta de geladeira ou vidros de casas.
Marshal MacLuhan fez uso da expressão “aldeia global” em 1962, gerando uma dimensão cada vez menor do nosso mundo. Isso na prática quer dizer que em todos os cantos, pessoas, ideias e informações estarão conectadas de forma cada vez mais veloz, prática e barata.
Com simples comandos conseguimos acessar, manipular e trabalhar com conteúdos à distância. Com simples cliques acessamos a tudo, mesmo estando deitado no sofá assistindo televisão. 
O surgimento da nuvem fez com que muitos hábitos fossem mudados, uma vez que a forte onda de uso de Apps e aplicativos que surgiram com o lançamento do Iphone da Apple chegassem às residências já automatizados e adaptados também para os automóveis. Além disso, com um simples comando, podemos solicitar o preparo de um banho de espuma na banheira após um dia estressante de trabalho.
Agora é esperar que sua geladeira venha lhe informar que tal produto está acabando e sua reposição se faz necessária, ou mesmo que determinado site está com uma promoção imperdível.
Os reflexos de avanços tecnológicos e de comunicação são presenciáveis e muito comum em salas de aulas, mesa de bar, filas e ônibus. Pessoas cada vez mais conectadas umas as outras é o lado bom de toda essa interatividade que hoje é disponibilizada a todos que tenham condições de adquiri-la. Mas, em meio a essa busca constante de informações, cabe uma atenção especial que está diretamente ligada à vida social. Muitos se esquecem de se desconectar e ter uma vida saudável, caminhar, praticar esportes ou mesmo dar bom dia a sua família e amigos, algo que é real, concreto e existente na vida de todo ser humano que, inclusive, jamais será substituído, automatizado ou “virtualizado”.
Canny Publicidade

Um comentário:

  1. Quanto mais conectado o homem, mais solitário ele vai ficando! O lado ruim do virtual.

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