29 de novembro de 2012

Faturamento das agências digitais é 50% maior em 2012




Levantamento da Abradi indica penetração maior no setor
 
A Abradi (Associação Brasileira das Agências Digitais) divulgou nesta semana os resultados da 4ª edição do Censo das Agências Digitais, que desta vez computou 3.094 empresas em todo o país — um aumento de 10% em relação ao ranking do ano passado, que contou com 2.787. O faturamento também foi maior, cerca de 50% em relação ao último ano, atingindo o patamar de R$ 2,2 bilhões.
 
“Em 2012, tivemos uma penetração bem maior no setor. O que mais me surpreendeu foi a participação das regiões Nordeste e Centro-Oeste. O Sul sempre foi muito forte no cenário digital e São Paulo é hors concours. É muito bom saber que esse tipo de atividade não é mais restrito aos estados onde estão as principais metrópoles do país”, diz Jonatas Abbott, presidente da Abradi. Do total de empresas registradas no censo, 1.616 pertencem à região Sudeste, 549 à Nordeste, 515 à Sul, 246 à Centro-Oeste e 168 à Norte.
 
O executivo aponta a ascensão da classe C como uma das explicações para o crescimento da quantidade de agências digitais no Brasil. “Vejo um aumento de demanda absurdo. A entrada desse grupo no mercado nos últimos anos acelerou esse processo, já que ele responde por 90% do consumo no varejo. Isso favoreceu a ampliação do número de pequenas e médias empresas em todas as regiões. O que antes era exclusividade de grandes companhias, agora não é mais”, salienta.
 
Realizada entre 23 de julho e 13 de setembro, a pesquisa utilizou-se de questionários estruturados aplicados via internet. A amostra totalizou 742 agências ou, como Abbott prefere destacar, agentes digitais. “Ampliamos o censo para esse tipo de empresa que não é necessariamente uma agência, o que permitiu a entrada de players relacionados especificamente às redes sociais e ao universo mobile, por exemplo. Hoje, há uma hiperespecialização da internet. Há cada vez mais coisas sendo feitas”, afirma.
 
O estudo levou em consideração 15 atividades praticadas pelo setor: desenvolvimento de sites, criação, redes sociais, programação, conteúdo, search engine, e-commerce, e-mail marketing, consultoria, planejamento de mídia, planejamento de marca, análise de sistemas, intranet, mobile marketing e games. O maior crescimento foi verificado em redes sociais, que anteriormente respondia por 7,9% e agora chegou a 10,6%. Já o desenvolvimento de websites registrou queda significativa: de 34,2% para 29%. “Essa redução, no entanto, não quer dizer que o website morreu. Ele continua sendo peça fundamental para as empresas, só que agora divide atenção com outras áreas também consideradas muito importantes, como as redes sociais”, explica Abbott.
 
Na análise final do censo, o executivo também frisa o crescimento das vendas online, em torno de 30% ao ano. “O e-commerce, na verdade, vem puxando o digital, já que cada vez mais as empresas se preocupam em atender as demandas dos clientes e, consequentemente, em se enquadrar à nova realidade da internet”, diz o executivo. Abbott ainda afirma que, para 2013, a estimativa de faturamento dos agentes digitais é 40% maior em relação a 2012. E reflete: “A internet tem crescido acima do próprio consumo do brasileiro”.
 

28 de novembro de 2012

Em busca da promessa



Foi-se o tempo em que o consumidor realizava suas compras e não procurava saber sequer a origem do produto a ser adquirido. Atualmente, ele está mais conciso daquilo que vai consumir. Portanto, atribuir informações virou uma estratégia para as empresas fabricantes que trabalham para fazer com que o consumidor tenha plena certeza de que o produto oferecido irá satisfazê-lo.
 
Pensando nessa satisfação foi então elaborado o “Shopper”. Mas, o que vem a ser isso? O Shopper, diferente do consumidor comum, que não busca muitas informações sobre o que estará sendo consumido, reage de forma criteriosa analisando se realmente o custo x benefício do bem adquirido é valido ou não, tendo uma atenção diferenciada no PDV (Ponto de venda) e busca constantemente informações a respeito dos produtos. Esse cliente preza pela sincronia com a empresa, leva em consideração a imagem da marca perante o mercado e a sociedade, além do interesse em exclusividade e procura de diferenciais.
 
O PDV é o principal aliado do Shopper, porque nele será encontrado todas as informações necessárias a esse consumidor que está instruído mediante procura ou estudos anteriores sobre o produto. A aposta em informações direcionadas torna o cotidiano do consumidor mais fácil na hora da decisão de uma compra direcionando-o ao produto procurado.
 
Outro aliado importante é a Internet. Os consumidores procuram saber passo a passo sobre a empresa o produto, futuros lançamentos, concorrentes, e havendo aderência, ele se torna um parceiro. Sendo assim, uma comunicação sem ruídos é de extrema importância, sempre direcionada, clara e objetiva para manter linearmente todos os conceitos da empresa (missão, visão, valores, etc).
 
O cliente esclarecido terá ideia fixa de que o PDV terá todas as informações as quais foram pesquisadas e analisadas, e com certeza encontrará grandes estímulos para compras. A presença de um promotor-demonstrador à disposição para sanar duvidas, realçar pontos fortes do produto e/ou degustação serve como impulso para esse relacionamento.  Vale ressaltar que esse tipo de cliente (Shopper) não gosta que nada seja “empurrado”. Portanto, a responsabilidade do promotor é bem maior para não criar climas desfavoráveis.  O que todo cliente gosta é de ser surpreendido de forma positiva, e é claro que uma ação promocional direcionada é uma opção que atrai ainda mais o fator compra, criando um vínculo ou mesmo uma fidelização com a marca.
 
O ser cliente, hoje em dia não é nada fácil pelas várias opções que o mercado os direciona. E saber ao certo o que querem consumir virou uma obrigação, afinal comprar o famoso “gato por lebre” está saindo de cena, pois manter-se informado sobre o que se quer consumir é uma boa opção para o seu bolso ou até mesmo para evitar dor de cabeça.
 
Sendo assim, como será a sua próxima compra?
 
Canny Publicidade


27 de novembro de 2012

Forte na TV e na WEB. Mas nem sempre foi assim


Vendo a notícia recente de que a Premier League (campeonato inglês de futebol) terá os direitos de sua transmissão para a próxima temporada estimada em 16,3 bilhões (mais caro do que a NFL), começamos a analisar o quanto o mercado esportivo é valioso e vasto para trabalharmos comunicação nos dias atuais.  
 
Mas de onde surgiu todo esse “império do esporte” fortemente sustentado pelos direitos de transmissão dos eventos? 
 
Na Formula 1, em 1972, quando ainda não havia contratos para a transmissão de eventos esportivos, o então dono da Equipe Brabham, e hoje o mais poderoso magnata do automobilismo, o inglês Bernie Ecclestone formou junto com outros donos de equipes da Fórmula 1 a F.O.C.A. (Formula One Constructor´s Association), com o objetivo de negociar o lucro das bilheterias dos autódromos e também os diretos de transmissão das corridas. Até então, só os organizadores das provas tinham o direito de lucro com as corridas, o que lhes davam o direito de controlar a verba das equipes (isso até o final dos anos 60). A partir dessa medida, aliada à grande visão de Bernie que assumiu o controle da formula 1, cargo que ocupa até hoje, as equipes ganharam maior independência, o que aumentou exponencialmente os investimentos na formula 1, fazendo dela atualmente a categoria esportiva mais cara do mundo. Só na Europa ela tem o valor de sua imagem estimada em 350 Bilhões de euros por temporada. 
 
 
Esse episódio ocorrido na F1, no início dos anos 70, modificou não só o panorama da categoria, mas todas as modalidades esportivas seguiram este modelo para negociação dos seus respectivos direitos de imagem. É assim com os campeonatos europeus de futebol, Major League, Beisebol, NFL, e NBA nos EUA, e mais recentemente com as transmissões do Campeonato Brasileiro de Futebol, onde o então presidente do Corinthians Andres Sanches, quebrou o protocolo burocrático seguido pelo Clube dos 13 e passou a negociar os direitos de transmissão do clube diretamente, sem a intermediação do Clube dos 13, o que contribuiu significativamente para o aumento de valor da competição, contribuindo para o bom momento econômico do nosso futebol. 
 
Pra concluir, temos que ressaltar que o espaço esportivo na televisão cresce cada vez mais, até mesmo pelo fato de ser algo não muito aceito em VT’s ou reprises, portanto, não tão atraente na Internet para transmissões, mas com grande espaço para noticiários, venda de produtos e conteúdo extra-transmissões na rede.  
 
Por isso temos de olhar cada vez mais para esse mercado rico e crescente. Afinal, não é nada mal explorar este momento, não é mesmo, comunicadores? 
 
Canny Publicidade


26 de novembro de 2012

Facebook e Instagram terão compartilhamento de dados


O Facebook ,segundo comunicado da própria rede reproduzido pela Reuters, deverá propor a mais de 1 bilhão de usuários a combinação de seus dados com o serviço de compartilhamento de fotos Instagram. Ainda, deve afrouxar as restrições que existem na troca de e-mails entre os assinantes do sistema próprio de e-mail.A rede também, aparentemente, se curvou à opinião pública e deve permitir que os usuários votem e opinem sobre as (muitas e consecutivas) mudanças políticas e termos de serviço.

A intenção da rede social de Mark Zuckerberg  com essas flexibilizações é compartilhar informações do próprio Facebook com outras empresas (inclusive da própria rede) para ajudar a fornecer, entender e melhorar os serviçoes, segundo o comunicado. Umadessas empresas é justamente o Instagram, adquirido pelo Facebook em abril por US$ 1 bilhão.

Com isso, o Facebook poderia,por exemplo, construir perfis unificados por usuários, com dados pessoais da própria rede e do Instagram, em iniciativa similar ao que tem feito o Google. Em janeiro deste ano, o Google propôs unificar as informações de seus usuários do Gmail e do Google+ para oferecer uma experiência mais personalizada.Mas, essa atitude provocou reações entre reguladores e defensores da privacidade.Nos,EUA um grupo de advogados alertou em carta ao Google que tal consolidação de informações pessoais poderia colocar os usuários sob o risco de ateque de hackers e ladrões de identidade.

O Facebook, o Google e outras empresas online têm enfrentado pressão crescente dos orgãos reguladores de privacidade sobre como os consumidores confiam quantidades cada vez maiores de informações sobre suas vidas pessoais para serviçoes web.Em abril, o Facebook estabeleceu taxas de privacidade a Federal Trade Commission dos EUa, que avaliou que a rede havia enganado os consumidores ao obrigá-los a compartilhar mais informações pessoais do que pretendiam.Segundo o acordo, o Facebook tem que obter o consentimento do usuário por certas mudanças nas configurações de privacidade e, se não o fizer, está sujeito a 20 anos de auditorias independentes.

Fonte - http://goo.gl/uw7yz

Canny Publicidade



24 de novembro de 2012

Black Friday ou Black Fraude?

Black Friday é um termo criado pelo varejo nos Estados Unidos para nomear ação de vendas anual. Ele acontece sempre na 4ª sexta-feira de novembro após o feriado de Ação de Graças no qual várias lojas oferecem mega descontos em produtos e serviços.

Nessa última sexta-feira (23/11), o Brasil realizou a terceira edição. Muitas pessoas aguardaram ansiosamente os descontos que conforme anunciado chegavam a 75% em algumas lojas, mas muitas pessoas se decepcionaram tanto com os valores quanto com o fato de alguns sites não funcionarem devido ao grande volume de acesso.

Nas redes sociais surgiram vários comentários negativos a respeito dos descontos anunciados que não correspondiam com a realidade quando o consumidor se dirigia até a loja. Sem contar as pessoas que tentavam fazer a compra online e no meio do processo da compra o sistema do site caía. 

Toda a publicidade feita nesta data considerada especial para compras foi por terra, pois muitas pessoas se sentiram lesadas após perceberem que os produtos não estavam com desconto, além das lojas participantes não estarem preparadas para tal volume de acesso nas compras online. Esse ano o PROCON teve uma participação importante, já que recebeu várias reclamações do público e essas lojas foram notificadas por “maquiar” os preços e deverão prestar esclarecimentos até o fim deste mês.

Do jeito que o Brasil gosta de copiar as tendências e manias americanas, daqui a pouco vamos comemorar o dia de Ação de Graças também.

Canny Publicidade

23 de novembro de 2012

O cotidiano em códigos

 
Antes quando alguém não entendia determinado assunto falava-se: - Você está falando em código? Que código?  Hoje em dia podemos “falar” através deles, alias não só falar, mas vender, anunciar, publicar, interagir, entre muitas outras funções que estão presentes em nosso cotidiano.  Provavelmente você já tenha presenciado alguém tirando do bolso o aparelho de celular e fotografando um código impresso em uma publicação dentro do metrô, na rua, livrarias, cinemas ou em outros lugares.  
 
Trata-se da tecnologia chamada QR Code, um novo tipo de código de barras bidimensional. O termo QR deriva de Quick Response, que em inglês significa resposta rápida, transparecendo a intenção do criador de montar um objeto de fácil decodificação e em alta velocidade, geralmente por imagem. 
 
A sua origem vem do oriente com os japoneses. Inicialmente a tecnologia era usada na indústria automobilística para uma melhor identificação das peças produzidas. Desde 2003 o QR Code vem sendo usado em celulares para gerar uma visualização dos códigos impressos. Os celulares no Japão também já são preparados para interpretar estes códigos, basta que a pessoa bata uma foto com a câmera do aparelho e transmita via internet para o banco para receber a cobrança direta em suas mãos e levar o produto mediante recibo no ato da compra. Dinheiro vivo? Esqueça! 
 
Ainda se tratando de novas tendências, muitas empresas estão investindo alto em anúncios com o uso dos QR Codes (guardando geralmente algum link da internet) esperando que você os interprete com seu celular. Exemplos são a Fast Shop, a Volkswagen, Claro e outras companhias ao redor do mundo, que chegam a ocupar outdoors inteiros com uma informação codificada.  
 
O mundo artístico também usufrui dessa tecnologia. Em 2007 foram impressos códigos que levavam diretamente ao portal da banda Pet Shop Boys (http://www.petshopboys.co.uk), fazendo com que não só o vídeo fosse visto, mas também outras informações ligadas às identidades britânicas e questionamentos acerca de questões de privacidade. 
 
Muito em breve as trocas de ideias serão “trocas de códigos”. Afinal, a cada dia a tecnologia possibilita tal condição para que o ser humano fique ainda mais próximo da interatividade e tenha tudo ao seu alcance. Sendo assim, você está preparado para essa tecnologia?
 
Canny Publicidade

22 de novembro de 2012

Caixa fecha contrato com o Corinthians

 
Banco irá estampar sua marca na camisa alvinegra até dezembro de 2014
 
Depois de alguns meses atuando sem um patrocinador master, o Corinthians entrará em campo no próximo sábado, 24, diante do Santos, no Pacaembu, com o reforço da Caixa Econômica Federal (CEF). O banco assinou um contrato até dezembro de 2014 para ser o principal patrocinador do clube alvinegro. A nova camisa foi  apresentada nesta terça-feira, 20, no Museu do Futebol, na capital paulista.

Parceira de longa data do esporte olímpico, a Caixa começou a investir no futebol em julho deste ano, quando assinou contrato de patrocínio com o Atlético Paranaense e o Avaí, ambos da Série B do Brasileirão. Os acordos têm validade até o final da temporada 2012. Já em agosto assinou com o Figueirense, da Série A. Em 2011 o banco aplicou mais de R$ 52 milhões nos patrocínios às confederações de atletismo, de ginástica e de lutas associadas, e ao paradesporto.

Veja mais: http://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/noticias/2012/11/19/Caixa-fecha-contrato-com-o-Corinthians.html

21 de novembro de 2012

Revistas Customizadas


Esta matéria tem como objetivo abordar a relação entre revistas customizadas e imagem de marca. Sabemos que estas publicações crescem a cada dia com o propósito de dar visibilidade à marca, além de atender, prioritariamente, seu público–alvo. O fenômeno da customização cada vez mais abrangente, tem tornado as publicações empresariais importantes ferramentas para a construção e manutenção de marcas.

As revistas customizadas ganharam força no mercado brasileiro na última década. Atenta a essa tendência mundial, muitas editoras, atualmente, produzem esta mídia segmentada, assim como muitas agências especializadas que trabalham na edição e produção destas publicações. Podemos citar como exemplo o Grupo Rái que edita a revista Ticket&Negócios.

A revista customizada é destinada a um público específico e normalmente é enviada para um mailing selecionado. Vale salientar que algumas publicações são vendidas em bancas, mas tem seu público de interesse muito restrito. Das publicações que são distribuídas internamente, podemos citar a Revista TAM – que é distribuída nos aeroportos e enviada via correio para seus clientes, e cuja edição é feita pela Editora New Content. Outro exemplo é a revista Day by Day do Banco Daycoval produzida pela Editora Spring. Com conteúdo editorial adequado às solicitações dos clientes, essas publicações são um excelente meio para uma empresa se relacionar com seu público.

As publicações customizadas, segmentadas ou dirigidas, como são conhecidas, abrangem uma gama de ferramentas de comunicação das quais são imprescindíveis para a aceitação e maior interação com o seu público-alvo:

• Marketing de Relacionamento
A revista customizada objetiva contribuir com as relações da empresa com seus clientes, funcionários e fornecedores.

• Conteúdo Dirigido
O foco da revista pode estar num público específico que aprecie esporte, vinhos ou mesmo economia e negócios. Definido isso, deve ser elaborado uma edição que seja de especial interesse desse leitor.
 
• Relações Empresariais
Uma revista é antes de tudo um canal de comunicação onde você pode transmitir uma mensagem corporativa mais elaborada, com detalhamento de conceitos e posicionamentos de forma leve e estimulante.
 
• Ações Promocionais e de Incentivo
Ações de incentivo, campanhas promocionais, convenções e reuniões. Uma revista pode se uma ferramenta de múltiplas funções para as estratégias de marketing de uma empresa.
 
Segundo pesquisa realizada pela ANATEC – Associação Nacional dos Editores de Publicações, o mercado editorial de revistas segmentadas é constituído, na sua grande maioria, de pequenas e médias editoras. As grandes editoras, apesar de atuarem neste mercado, são em menor número apesar de terem maior participação na verba publicitária. As revistas segmentadas abordam, cada uma delas, um assunto específico, podendo haver abordagens estratificadas dentro de um mesmo assunto.
 
Ao veicular mensagens publicitárias em revistas segmentadas, o mercado anunciante tem o intuito de atingir mais rapidamente os alvos corretos. Na sua percepção, este é um meio fácil, rápido, eficiente e mais barato para falar com seu público de interesse?
 
Canny Publicidade


20 de novembro de 2012

O Lead do Marketing


Atualmente este é um termo muito utilizado no marketing atual, pois se trata de um novo conceito de prospecção, que permite a empresa ir até o cliente que realmente tem interesse em contratar determinado serviço ou comprar um produto. Mas como funciona o processo de geração de um lead?

Ao contrário da mesma expressão usada no jornalismo, o lead do marketing não provém de um primeiro esboço ou rascunho, e sim de um estudo de mercado detalhado que é feito, primeiramente, através de uma pesquisa que mostra tanto o panorama do mercado estudado, quanto à lista de clientes que têm interesse nos produtos e/ou serviços oferecidos. Em seguida, estas empresas com maior probabilidade de aceitar a contratação do serviço passam por um segundo estudo, que determina o real interesse ou necessidade da empresa. Após esse processo de “peneira”, as maiores oportunidades são entregues à equipe de vendas.

Essa prática aumenta a precisão da equipe, aumentando consequentemente os resultados, apesar de não ser um processo barato por lidar com uma grande busca de informações (e informação é caro, todos devem saber disso). É um investimento que tem compensado para algumas empresas, na maioria delas pertencentes ao ramo de tecnologia.

O fato de trabalhar com mais informações detalhadas pode talvez tornar o processo mais trabalhoso no que se diz respeito à geração desse lead. Mas certamente, com esse trabalho feito, o vendedor tem uma melhor noção do que o cliente quer, além de ter uma maior quantidade de clientes em potencial em sua carteira, o que a torna mais valiosa, e isso até mesmo motiva o vendedor, que com maiores possibilidades de vendas (e comissões) se sente mais motivado a ir atrás desse cliente e melhorar seus resultados.

A geração do Lead pode ser considerada um novo processo de prospecção dando grande apoio às equipes de vendas, além de diminuir o incômodo que algumas vezes o vendedor em prospecção pode causar às empresas. Acreditamos que a maioria já deve ter passado pela situação de ter um vendedor insistente ao telefone que mesmo notando sua falta de interesse no que ele oferecia, continuava ao telefone procurando uma forma de fazê-lo comprar o produto ou oferecer a empresa na qual você se encontrava.

Vocês acham que a geração de Leads pode mudar o modo de trabalho de empresas fora do setor de tecnologia? 

Canny Publicidade

19 de novembro de 2012

O negro na publicidade


A publicidade é um meio e um instrumento que pode ser usada de maneira positiva ou negativa. Se os seus efeitos podem ser positivos, ressaltamos que, às vezes, pode ter de igual modo uma influência negativa e nociva aos indivíduos e à sociedade, além de ter também uma influência degradante sobre a cultura e os seus valores. Neste contexto, podemos afirmar que a publicidade é uma das mais poderosas forças mediadoras da cultura.

Os anúncios publicitários vendem mais do que apenas produtos. Eles vendem imagem, valores, ideais e conceitos de quem somos e quem deveríamos ser.  Em resumo, são capazes de moldar as nossas atitudes, e nossas atitudes moldam e definem o nosso comportamento e a nossa identidade.

Consequentemente, a publicidade tende a caracterizar de modo desigual, certos grupos particulares de pessoas, colocando-os em situação de desvantagem em relação aos outros. Isto pode ser verificado com frequência no modo de representar a etnia negra nos veículos de comunicação. 

Com relação ao tratamento dado pela publicidade brasileira para com a raça negra, um levantamento realizado pelo instituto de pesquisa Datafolha, em 1995, descreveu a pouca utilização de negros na publicidade televisiva: considerando apenas intervalos comerciais durante 115 horas de programação das principais emissoras de televisão da cidade de São Paulo, demonstrou que a proporção de comerciais com a participação de negros varia entre 4,7% e 17,8%. Esse resultado deve ser melhor analisado quando levamos em consideração que a população de negros e mestiços é constituída de quase 50% da população brasileira. Portanto, em termos absolutos, os números são alarmantes.

O Datafolha constatou também que os maiores contrastes numéricos encontram-se na comparação entre os comerciais de anunciantes e as inserções das próprias emissoras. Na Rede Bandeirantes, por exemplo, apenas  2,9% dos comerciais próprios têm a participação de negros. Esse número muda para 10,1% quando se consideram os comerciais de anunciantes externos. A pesquisa revelou ainda que, na maioria das vezes, o negro aparece nas publicidades em papéis secundários, o SBT, com 17,8% de participação de negros, é a emissora em que eles mais aparecem. Em seguida, vem a Rede Globo, com 13,2%. 

E preciso ter uma discussão sobre a ética na publicidade sobre a questão dos papéis atribuídos aos negros nas peças publicitárias. Por acaso ficaria “irreal” usar negros na publicidade de produtos mais sofisticados? 

Será que a culpa é dos publicitários, da sociedade que se omite ou apenas das marcas que anunciantes?

Canny Publicidade