8 de novembro de 2012

Brasil, um país de impostos

 
 
Nem bem deixamos o centro de SP, precisamente no Km 18 da Rodovia Castelo Branco, onde já havia pedágio na via local, colocaram também, um pedágio na via expressa, e para surpresa de todos tem o custo de R$ 3,30.
 
Deste jeito só falta termos pedágios na Marginal Tietê e Pinheiros. Já pensaram nisso?
 
Decorrido tal fato, vale a pena imaginar até que ponto o comodismo brasileiro passa a prejudicar nossas vidas. Pois este é um país onde se tem altíssimos impostos para o cidadão usar o SUS, mas pagamos assistência médica, temos o IPVA, mas pagamos pedágios, e que muitas vezes, chegam a passar da conta da real necessidade de manutenção.
 
Continuando, temos também o crítico setor da segurança pública, onde também é destinado mais impostos, mas normalmente nos precavemos contratando seguros automotivos. Mais impostos para educação, mas pagamos escolas privadas para se obter ensino de qualidade. Ou seja, neste país pagamos sempre duas vezes!
 
Por tais motivos deveríamos nos atentar mais a política, saber quem estamos colocando em cargos tão importantes, pois sempre quando passam as eleições já se começa a discutir aumentos de condução, combustíveis, alimentos e assim por diante.
 
Deveríamos também reivindicar melhorias, as quais são cabíveis e não são cumpridas. Exemplo disto são inúmeras crateras em vias rápidas e locais que sequer são consertadas e quando passam por reformas demora uma eternidade, “praticamente um favor”.
 
E estes problemas não são só de quem possui veículo, mas sim de todos. Onde o descaso com nossas ruas, avenidas e vias rápidas faz com que tenhamos muito mais manutenção no transporte público, este na maioria das vezes, em péssimo estado, frota reduzida e muito abaixo do que uma grande metrópole como São Paulo necessita, e somos nós que pagamos por tudo. Tanto em questões financeiras como em inúmeros congestionamentos.
 
Portanto, temos que nos unir, não se acomodar, e ficarmos bem inteirados em todos os acontecimentos para que assim possamos cobrar com a devida propriedade, e não nos deixar levar por meia dúzia de palavras desconhecidas ao dialeto comum, e principalmente não deixarmos com que nosso dinheiro seja uma vaga lembrança em promessas de benfeitorias.
 
Na real, temos é que parar de dar tanta importância ao futebol, carnaval, e outros eventos e prestarmos mais atenção em quem está no comando do nosso dinheiro, pois em um país como o Brasil que se cobra tantos impostos, o qual pagamos com muito suor e trabalho, ainda se faz muito pouco.
 
Canny Publicidade

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