13 de novembro de 2012

Mudanças no e-commerce

Em uma década, o e-commerce cresceu exponencialmente no Brasil. Vários fatores contribuíram para este aumento, dentre eles, a inclusão digital que fez com que as classes C, D e E tivessem mais representatividade nas fatias do consumo. Com isso, o mercado entendeu a importância de lançar cada vez mais produtos para venda no e-commerce, explorando o poder de propagação da rede.
 
Segundo estudo promovido pela IBM, os consumidores realizam cada vez mais compras online. A pesquisa contou com 28 mil compradores em 15 países e mostra que mais de 50% dos consumidores no Brasil entendem ser mais vantajoso a compra pela internet, tratando-se principalmente de preço.
 
O levantamento também revela que as pessoas estão mais dispostas a fornecer informações pessoais a seus grupos favoritos de varejo em busca de uma experiência mais personalizada, pois no Brasil, 55% dos consumidores se dispõem a fornecer dados demográficos básicos e 41% divulgam informações sobre estilo de vida e afins.
No entanto, o maior case de e-commerce da história da Internet mundial vai se instalar em nosso território, levando em conta que o Brasil é o país que fica mais horas online em todo o mundo. As pesquisas mostram o quanto o brasileiro é apaixonado pelas Redes Sociais (já somos o 2º país que mais acessa Facebook e Twitter) e o quanto o Mobile cresce, fechando o 1º semestre de 2012 com cerca de 260 milhões de celulares ativos. Não é difícil pensar no quanto as vendas online tendem a crescer, ainda mais com o aumento de renda das gerações X e Y.
Mas o que muda no comportamento do e-consumidor? Bom, em um primeiro momento avaliamos que comprar na Amazon será, como já é, um status. O livro X vai custar (estamos supondo) 10% mais caro na Amazon que em qualquer outro varejista online, mas “comprei na Amazon”, e isso é o que importa. Para alguns, “os americanos são bem melhores que os brasileiros”. Síndrome do cachorro vira-lata que ainda temos.
Outra questão será o fato da Amazon chegar com muita verba de mídia, o que fará com que os grandes players que temos hoje como Máquina de Vendas, B2W, Magazine Luiza e Nova.com comecem a repensar suas estratégias de mídia para 2013, uma vez que assim como fez a Dafiti no começo do ano passado, eles deverão aparecer por todos os lados, pois mídia espontânea é algo fácil de imaginar devido ao nome da empresa. Vamos lembrar a quantidade de veículos que abordaram o tema com a chegada da Apple ao Brasil.
O mercado de compra e venda vai mudar e crescer. Mais pessoas poderão se “empolgar” para comprar produtos online, porque estão comprando na Amazon. Os serviços das concorrentes – já citadas – deverão melhorar e muito para não perder o relacionamento, pois esta forte concorrente vai atrair a curiosidade para ela e é fato que pessoas deixarão de comprar um ou outro produto na concorrência pela experiência de compra com esta empresa, além de seu histórico positivo no relacionamento com o cliente.
 Pensando em tudo o que foi falado, como você acha que será o “novo” mercado de e-commerce? 
Canny Publicidade

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