27 de novembro de 2012

Forte na TV e na WEB. Mas nem sempre foi assim


Vendo a notícia recente de que a Premier League (campeonato inglês de futebol) terá os direitos de sua transmissão para a próxima temporada estimada em 16,3 bilhões (mais caro do que a NFL), começamos a analisar o quanto o mercado esportivo é valioso e vasto para trabalharmos comunicação nos dias atuais.  
 
Mas de onde surgiu todo esse “império do esporte” fortemente sustentado pelos direitos de transmissão dos eventos? 
 
Na Formula 1, em 1972, quando ainda não havia contratos para a transmissão de eventos esportivos, o então dono da Equipe Brabham, e hoje o mais poderoso magnata do automobilismo, o inglês Bernie Ecclestone formou junto com outros donos de equipes da Fórmula 1 a F.O.C.A. (Formula One Constructor´s Association), com o objetivo de negociar o lucro das bilheterias dos autódromos e também os diretos de transmissão das corridas. Até então, só os organizadores das provas tinham o direito de lucro com as corridas, o que lhes davam o direito de controlar a verba das equipes (isso até o final dos anos 60). A partir dessa medida, aliada à grande visão de Bernie que assumiu o controle da formula 1, cargo que ocupa até hoje, as equipes ganharam maior independência, o que aumentou exponencialmente os investimentos na formula 1, fazendo dela atualmente a categoria esportiva mais cara do mundo. Só na Europa ela tem o valor de sua imagem estimada em 350 Bilhões de euros por temporada. 
 
 
Esse episódio ocorrido na F1, no início dos anos 70, modificou não só o panorama da categoria, mas todas as modalidades esportivas seguiram este modelo para negociação dos seus respectivos direitos de imagem. É assim com os campeonatos europeus de futebol, Major League, Beisebol, NFL, e NBA nos EUA, e mais recentemente com as transmissões do Campeonato Brasileiro de Futebol, onde o então presidente do Corinthians Andres Sanches, quebrou o protocolo burocrático seguido pelo Clube dos 13 e passou a negociar os direitos de transmissão do clube diretamente, sem a intermediação do Clube dos 13, o que contribuiu significativamente para o aumento de valor da competição, contribuindo para o bom momento econômico do nosso futebol. 
 
Pra concluir, temos que ressaltar que o espaço esportivo na televisão cresce cada vez mais, até mesmo pelo fato de ser algo não muito aceito em VT’s ou reprises, portanto, não tão atraente na Internet para transmissões, mas com grande espaço para noticiários, venda de produtos e conteúdo extra-transmissões na rede.  
 
Por isso temos de olhar cada vez mais para esse mercado rico e crescente. Afinal, não é nada mal explorar este momento, não é mesmo, comunicadores? 
 
Canny Publicidade


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