1 de novembro de 2012

Evolução no Consumo da Música



Foi-se o tempo em que o consumo de música limitava-se apenas aos vinis e fitas K7, os quais foram responsáveis por aquecer o consumo no mundo musical até meados dos anos 80. Em 1982, precisamente em 17 de agosto, chegava ao mundo o formato de gravação que iria revolucionar o consumo de música em todo o mundo, o Compact Disc (CD). Este fato tão importante para história musical ocorreu em Hannover, Alemanha, onde ficava a sede da gravadora Polygram, subsidiária da Philips.
 
Desde então, o consumo de música por meio de CD’s se tornou unanimidade, e os clássicos LP’s (vinis) e fitas K7, começaram a perder força, a não ser por parte dos DJ’s e colecionadores que são responsáveis por manter até hoje a existência deste consumo, hoje muito pouco praticado.
 
Considerando tais fatos, jamais pensaríamos que outros meios de consumo, a não ser os comentados, entrariam no mercado musical, pois a ideia era de que o CD supriria toda a necessidade dos consumidores e da indústria fonográfica.
 
O fato é: Seria possível se contentar apenas com estas simples, porém importantes evoluções? Mais uma vez o ser humano e sua capacidade de evolução nos provaram que não.
 
Com a chegada da “era digital”, começou a grande evolução de como consumir e armazenar músicas por meio de dados. Sendo assim, lançaram o MD (Mini disc), em 1992. Este aparelho podia salvar músicas em forma de dados e reproduzi-las com qualidade similar à de um CD. Mas esta invenção não se expandiu e muito menos se tornou popular por se tratar de uma prática muito cara na época.
 
Neste mesmo período iniciava-se “a corrida pela música digital”, que era armazenada por meio de dados, na verdade, esta prática de consumo veio à tona com a generalização digital, pois este armazenamento era apenas de conhecimento profissional, por ser tratar de matrizes musicais onde era gravado no formato que fosse oportuno ou que se fizesse eficaz para ser consumido.
 
Com a difusão desta prática e consequentemente a expansão da internet, as pessoas passaram a consumir músicas por meio de sites, portais, blogs e similares através de downloads, geralmente gratuitos, e isto contribuiu para a indústria fonográfica sofrer um grande golpe devido a grande pirataria que passou a ser praticada.
 
Porém, mais uma vez o ser humano mostrou ser flexível, tanto na busca da evolução, como no caso do público em buscar novos formatos de música a ser consumido, quanto a indústria fonográfica de encontrar meios para estas práticas.
 
Exemplo disto são os grandes portais de gravadoras e players de músicas que disponibilizam canais de vendas online com álbuns completos de grandes artistas, acompanhados de capa, letras e fidelidade sonora que faz com que as pessoas consumam, mesmo havendo tantas opções de consumo gratuito, porém muito aquém de qualidade e confiança que é de extrema importância nos tempos atuais com tantos vírus e ameaças existentes na rede em todo o mundo.  
 
Canny Publicidade

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