12 de novembro de 2012

Nem tudo o que você lê realmente é


Atualmente, as empresas têm usado ferramentas que vão além da publicidade para chegar ao consumidor final e aumentar seus resultados tanto em relação a vendas, votos e afins, quanto na fixação de suas marcas na mente dos consumidores. Uma dessas ferramentas é o uso de matérias jornalísticas que levam nomes ou citações claras de marcas e empresas, o que por um lado pode ser considerado papel do jornalismo no que se diz respeito em levar a informação. Mas até que ponto isso pode ser benéfico à sociedade? 

A invasão de logotipos, candidatos a cargos políticos e serviços nas páginas dos jornais, nos artigos da internet e nas matérias de jornais e revistas entre outros, tem tornado o jornalismo cada vez menos imparcial, não que exista informação integralmente parcial independentemente de como ela é passada. Essa prática vem tornando os veículos cada vez mais reféns das empresas que vem adotando esse método para chegar ao consumidor, pois através dessas matérias, o número de anúncios dessas instituições também cresce nos veículos, fazendo com que a receita dos veículos de comunicação aumente. 

Além disso, a dificuldade da sociedade em formar opinião de forma coerente é altamente afetada por essa prática, pois com veículos agindo cada vez mais de acordo com o interesse dos anunciantes, a função pública desses meios acaba sendo não cumprida. Uma informação completa depende da verificação de dados e da comparação entre produtos de forma correta, e este processo é que se perde quando esse tipo de informação é “criada” por profissionais que no fim das contas não tem a finalidade de informar a população e sim apenas de fazer divulgação em nome daqueles que bancam seus interesses. 

Nós da Canny acreditamos que todos os veículos têm total direito de trabalhar a favor de seus anunciantes. Por isso, existem tantas formas de divulgação como atrelar nomes de programas a anunciantes, anúncios chamados popularmente de “merchans” em programas diversos, ou até mesmo a entrada de produtos em conteúdos fictícios como séries, novelas e afins, através do também chamado “merchandising televisivo” ou até mesmo da nova prática conhecida como advertainment. Mas temos de pensar até que ponto os anunciantes têm direito de interferir na forma em que recebemos a informação.  

Canny Publicidade 

Nenhum comentário:

Postar um comentário